A primeira cirurgia para a inclusão de próteses de silicone ocorreu nos Estados Unidos, na década de 1962.
O sucesso foi tanto, que a cirurgia se popularizou e se tornou a segunda cirurgia plástica mais realizada do mundo, com 1,5 milhão de procedimentos somente em 2010, perdendo apenas para a lipoaspiração.
Porém, devido ao grande aumento da procura por esse tipo de cirurgia, várias verdades e mentiras sobre elas tem aparecido na mídia e internet, aumentando as dúvidas de todas as pacientes.
Procuraremos, por aqui, desmistificar algumas delas:
• Mas afinal, do são feitas as próteses de silicone?
As próteses são constituídas por conchas de elastômeros preenchidas com gel de silicone de alta coesividade, em estado semi-sólido, próximo à consistência da mama normal.
Silicones são compostos quimicamente inertes (não reagem com o organismo), inodoros (sem cheiro), e incolores; resistentes à decomposição pelo calor, água ou agentes oxidantes.
Todas as próteses existentes no mercado são produzidas da mesma forma, o que as diferencia são formatos, perfis e texturas.
As próteses de silicone aprovadas para o uso na cirurgia plástica são aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental dos EUA responsável pelo controle de alimentos, medicamentos e materiais utilizados na medicina.
Devido ao grande sucesso da cirurgia nas mamas, outras regiões do corpo também passaram a adquirir esse implantes, como os glúteos, panturrilhas e mento (queixo).